Neste último final de semana, chegou aos cinemas uma das animações mais aguardadas do ano:Kung Fu Panda 2. Entretanto, na China, ela não era tão esperada assim por alguns artistas e críticos de cinema.A estreia do filme por lá gerou protestos e tumultos em diversas salas de cinema. O artista Zhao Bandi e o professor da Universidade de Pequim Kong Qingdon promoveram um boicote desde o primeiro longa, colocando anúncios em jornais pedindo para as pessoas não comprarem ingressos às sessões da animação.
Zhao diz que o filme “distorce a cultura chinesa e engana nossa futura geração com fast-food americano“. Seguidores que apóiam o protesto reconhecem que a obra confunde a tradição local e é um instrumento para manipular os chineses em relação aos produtos americanos. Na China, Kung Fu Panda 2 estreou nas vésperas do Dia Internacional da Infância.
A história central da franquia gira em torno de um panda que luta para ser mestre das artes marciais, unido a características tipicamente americanas. Segundo Kong, a abordagem “é uma invasão cultural“.
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